Projeto VivenciAR Livre

APRESENTAÇÃO

O presente projeto pretende, por meio de atividades desenvolvidas em saídas de campo realizadas por escolas promover uma maior interação entre o conteúdo programático regular dos professores do ensino médio e fundamental ao contexto ambiental regional, envolvendo os estudantes às temáticas ambientais e históricas da região, numa perspectiva de construção coletiva de saberes. Para tanto, propomos uma série de atividades que permitem ampliar a experiência vivenciada em espaços públicos e Unidades de Conservação. Como pressuposto para desenvolver as ações, considera-se que as vivências na natureza podem constituir ferramenta complementar de grande importância para várias áreas do conhecimento e, em especial, para a Educação Ambiental, pois contribui para a interação social, conservação da natureza e desenvolvimento de um olhar amplo e crítico a respeito do mundo. Em termos pedagógicos, a vivência proporciona um “aprendizado sequencial”, que se apresenta na forma de uma série de atividades dinâmicas e instigantes, através de experiências fornecidas pela própria natureza. Atualmente temos 10 alunos envolvidos na ação que aconteceu, nos anos de 2018, 2019 e 2020, principalmente no Parque Natural Municipal da Restinga do Barreto – Macaé.

Justificativa: Contemplar os conteúdos através de aulas de campo, numa interação entre a teoria e prática, permite a (re) construção e a (re) elaboração de novos conhecimentos e o desenvolvimento da percepção da relatividade do conhecimento empírico apresentado em sala de aula (GALLIANO, 1986; LAKATOS, 1996; MENDES, 2005).

Desse modo, o objetivo dessas visitas realizadas consiste em permitir que os grupos de alunos participem da construção do próprio conhecimento e possibilitar maior interação com os ecossistemas visitados. As atividades pospostas têm início no âmbito escolar dando seguimento no campo, por meio de trilhas interpretativas e dinâmicas/atividades pedagógicas que buscam provocar o senso crítico dos alunos bem como aguçar diversos sentidos dos indivíduos participantes, como por exemplo, a percepção dos sons, estimular o raciocínio e a observação.

Na educação infantil, as ações visam desenvolver na criança a capacidade de “observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada vez mais como integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente e valorizando atitudes que contribuam para sua conservação” (BRASIL, 1998, p.63).

As atividades propostas para crianças de até quatro anos visam estimular a observação e exploração do ambiente, desenvolvendo valores sociais, ambientais e outros conhecimentos por meio de canções, histórias e brincadeiras tradicionais. Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI), o contato com pequenos animais e plantas proporciona noções básicas sobre cuidados, atenção e conhecimento, além de ser prazeroso para as crianças. A partir dos cinco anos de idade, o conteúdo das atividades deve ser aprofundado e as oficinas e propostas de trabalho devem incluir questões mais amplas como, por exemplo, “os lugares e suas paisagens”, “objetos e processos de transformação”, “seres vivos e fenômenos da natureza”, dando oportunidade para que as crianças organizem perguntas e ideias entre elas.

Nas faixas mais avançadas (a partir dos 8 anos de idade), a bagagem de conhecimento trazida por crianças e jovens se torna mais proveitosa para a exploração da complexidade dos temas. Assim, as atividades podem ganhar uma perspectiva holística e caráter crítico, a fim de problematizar questões globais e regionais num contexto histórico-social. Muito embora as propostas de visitação e o conteúdo ecológico e histórico sejam os mesmos, as diferentes formas de abordar as questões e a visão crítica do contexto sócio-ambiental da cidade de Macaé e dos locais onde as unidades de conservação estão inseridas ganham abrangências de acordo com o aumento da idade dos/as participantes, o que torna cada saída diferente, mesmo para alunos/as que tenham participado em anos anteriores.

 

Coordenador: Rodrigo Lemes Martins

E-mail do coordenador: rodr.lemes@gmail.com

Instagram: @vivenciar.restinga

Facebook: https://www.facebook.com/groups/161058494742342

E-mail: projetovivenciarnupemufrj@gmail.com

Agregador de link: https://utapy.link/parquedarestingadobarreto

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NUPEM/UFRJ  – Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade