TRABALHOS CIENTÍFICOS DE ESCOLAS MUNICIPAIS E PALESTRAS SOBRE EDUCAÇÃO CIENTÍFICA SÃO APRESENTADAS NO IV FÓRUM NORTE FLUMINENSE DE ENSINO DE CIÊNCIAS

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Profª Juliana Milanez, Diretora do Instituto de Química do CM UFRJ Macaé; Profª Gisele Muniz, Diretora da Faculdade Municipal de Macaé Professor Miguel Ângelo Silva Santos; Profª Regina Célia Santos Nascimento, Coordenadora do Centro de Formação de Professores Carolina Garcia; Profª Cíntia Monteiro de Barros, Diretora Geral do Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade NUPEM/UFRJ; Profª Rita Vilanova, coordenadora do Programa de Pós Graduação em Educação em, Ciências e Saúde do Nutes; profª Paula Abreu, representando a Comissão Organizadora do o Fórum e Prof. Teo Bueno, representando o Complexo de Formação de Professores da UFRJ

O primeiro dia do IV Fórum Norte Fluminense de Educação em Ciências, 19 de outubro, foi bastante diversificado. A mesa de abertura foi formada majoritariamente por mulheres, entre as quais predominavam professoras das mais diversas áreas – desde formação de professores a cientistas. O evento iniciou suas atividades com a palestra da profª Rita Vilanova, que falou sobre parcerias institucionais, destacando a longa e bem-sucedida cooperação entre o Nupem e o Nutes (Núcleo de Tecnologia Educacional para a Saúde), ambos da UFRJ, além das parcerias do Nupem com o Instituto Multidisciplinar de Química e com o Centro de Formação Carolina Garcia. O segundo dia do evento ocorreu dia 26 de outubro, com Grupos de Trabalho discutindo docência e palestra sobre o ensino de Ciências no Brasil

Plateia lotada durante todo o dia e bastante participativa

Os alunos das 17 escolas de Ensino Fundamental que trouxeram trabalhos para o evento participaram ativamente das apresentações, muitos deles orgulhosos por já conhecerem o Nupem, servindo de “cicerones” para os colegas. Entre muitos projetos e estudantes o destaque foi para o aluno da Escola Eda Daflon., Miguel Felipe Lopes, de 11 anos. Segundo o prof. Américo Pastor, “este menino se comporta como um palestrante experiente ”. Constantemente interessado, eloquente, articulado e ao mesmo tempo explicativo, Miguel revelou que a postura em frente a plateias foi adquirida na igreja evangélica frequentada pela família. Para seu futuro, Miguel deseja ser médico neurologista, já que “estudar o cérebro tem muito a ver com ciência” ou reumatologista “para ajudar meu pai”. O Miguel é apenas um exemplo dos muitos estudantes e professores exemplares que participaram do primeiro dia do Fórum, e dá a dimensão do potencial deste tipo de evento para o desenvolvimento da ciência e da educação na região. Pelo perfil evoluído para sua idade apresentado durante o Fórum, em breve teremos um brilhante médico macaense.

Miguel, ao microfone, atraiu atenção de professores e alunos do Nupem

No dia 26, pela manhã, divididos de acordo com os temas – Metodologias e Tecnologias no Ensino, Inclusão e Diversidade e Questões Sociocientíficas – os Grupos de Trabalho foram definidos pelo profº Américo Pastor, organizador do Fórum, como “o momento central para articulações das ações propostas”. Os participantes elencaram os problemas recorrentes e sugestões de soluções possíveis, gerando debates que trouxeram novas reflexões. Já a palestra da profª Tatiana Galieta, cujo tema foi Ensino de Ciências na Sociedade Brasileira Atual: educar para a humanidade, lotou o auditório à tarde. Ela abordou aspectos teóricos e experiências relacionadas à Abordagem Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS). Para essa abordagem, temas científicos, tecnológicos e sociais devem ser trabalhados conjuntamente como meio de favorecer o reconhecimento da aplicação de conceitos científicos na resolução de questões sociais.

Profª Tatiana Galieta