Laboratório de taxidermia
apresentação
O termo taxidermia vem da junção de duas palavras de origem grega: taxis (dar forma) e dermis (pele). A taxidermia é então a arte de dar forma a peles de animais mortos a fim de preservá-los em posições, formas e proporções semelhantes às dos animais enquanto vivos. Para isso, existem diversas técnicas que são desenvolvidas de acordo com o tipo de animal a ser preparado, e que vem sendo aprimoradas cada vez mais, com o passar do tempo. O laboratório de Taxidermia é, portanto, um espaço dedicado à preparação de espécimes de vertebrados destinados a coleções científicas ou exposições. O espaço conta com um técnico de laboratório, atuando como taxidermista e é ainda utilizado por docentes, técnicos-administrativos, discentes e pesquisadores colaboradores no processamento e preparação de vertebrados.
Localizado no prédio do Biotério Aquático, o laboratório conta com estrutura contendo uma bancada para preparação dos espécimes, mesa cirúrgica, dois freezers horizontais e um microscópio estereoscópico. Separado da estrutura física do laboratório, há ainda um dermestério, onde são mantidas colônias de besouros dermestídeos, utilizados na limpeza de esqueletos.
![figura 1 - taxidermia](https://nupem.ufrj.br/wp-content/uploads/2021/04/figura-1-taxidermia-768x576.jpg)
No laboratório, são acondicionadas carcaças de animais nativos da fauna brasileira, sobretudo da região Norte Fluminense, oriundas de atividades de pesquisa científica, monitoramentos faunísticos, atropelamentos de fauna e entregas voluntárias. Os animais são recebidos, identificados e então processados através de protocolos técnicos de preparação em meio seco ou meio líquido e então destinados de acordo com sua finalidade. Grande parte dos espécimes recebidos no laboratório são mamíferos e aves. Neste contexto, são preparados esqueletos, crânios, peles e espécimes completos para estudo ou para exibições através de técnicas como a taxidermia, onde a pele é retirada, tratada através de processos químicos, e preenchida com manequins feitos de materiais como algodão, arame e palha.
Os espécimes são preparados no laboratório por todos os seus usuários, contribuindo na formação e capacitação dos discentes, além de fornecer apoio e infraestrutura para diversos projetos de pesquisa e de extensão. Os exemplares são destinados em sua maioria à Coleção de Mamíferos do NUPEM, que conta com um acervo de mais de 2000 exemplares, além do Espaço Ciência, um museu de biodiversidade, onde integram uma exposição sobre a fauna regional. Estes exemplares são utilizados em projetos de pesquisa e extensão desenvolvidos pelos alunos e professores do NUPEM, além de pesquisadores colaboradores e de diversas instituições no Brasil e no mundo.
![figura 4 - taxidermia (1) (1) (1)](https://nupem.ufrj.br/wp-content/uploads/2021/04/figura-4-taxidermia-1-1-1.jpg)
![figura 3 - taxidermia](https://nupem.ufrj.br/wp-content/uploads/2021/04/figura-3-taxidermia-1-1.jpg)
coordenadores
Fábio Azevedo Khaled – fabiokhaled2@hotmail.com
Pablo Rodrigues Gonçalves – prg@acd.ufrj.br
PESQUISADORES COLABORADORES
Mercia Mirele Menezes, Bruna Pagliani, Patrícia L. Mancini, Fabio Di Dario, Malinda D. Henry, Michael Mincarone.
o seu futuro começa aqui.
NUPEM/UFRJ –
Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade