Professora do NUPEM vence o concurso “Soberania pela Ciência” da Marinha do Brasil

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No dia 28 de abril de 2021, foi comemorado o Dia da Ciência, Tecnologia e Inovação na Marinha com a entrega do prêmio “Soberania pela ciência – 2019” conquistado pela equipe formada pela Profa. Dra. Angélica Ribeiro Soares do NUPEM, a doutoranda Isabel Virgínia Gomes e Silva da Pós-Graduação Associada de Biotecnologia Marinha do Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira (IEAPM) e Universidade Federal Fluminense (UFF), as pesquisadoras do Instituto Nacional de Câncer (INCA), Dra. Karina Lani Silva e Dra. Raquel Ciuvalschi Maia, além dos pesquisadores do IEAPM, Dra. Maria Helena C. Baeta Neves, Dr. Ricardo Coutinho e Dra. Giselle Pinto de Faria Lopes (IEAPM/INCA). O estudo intitulado “Bioprospecção marinha: das ciências do mar às ciências da saúde em busca de novos compostos bioativos com potencial antineoplásico” será publicado na 32a edição da revista Pesquisa Naval de âmbito nacional e internacional.

O Prêmio “Soberania pela Ciência” foi criado com o propósito de reconhecer e premiar o melhor trabalho com potencial contribuição para a concretização dos objetivos estratégicos elencados na Doutrina de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha e, consequentemente, para o desenvolvimento científico e tecnológico nacional.

A equipe coordenada pela Profa. Dra. Angélica Ribeiro Soares (NUPEM) e pela Profa. Dra. Giselle Pinto de Faria Lopes (IEAPM/INCA) vem demonstrando o potencial de organismos marinhos do litoral brasileiro como fonte de novas substâncias bioativas como estratégias terapêuticas in vitro e in vivo para variados tipos de câncer. No ano que se comemora o início da “Década da Ciência Oceânica para o Desenvolvimento Sustentável” (2021-2030), evento criado pelas Nações Unidas (ONU) com o objetivo de conscientizar a população mundial sobre o papel dos mares, mostrar o potencial dos organismos marinhos como fonte de substâncias bioativas de interesse econômico, reforça a importância do estudo e conhecimento dos mares para os estudos na área de química, farmacologia e ciências oceânicas. O litoral brasileiro conhecido como a nossa “Amazônia Azul”, reúne uma das maiores biodiversidades marinhas do mundo, mas ainda é muito pouco conhecido. Esses ambientes podem “esconder” substâncias para a cura de diversas enfermidades humanas como a AIDS, a COVID-19 e o câncer.

“Conhecer o potencial biotecnológico desses organismos pode auxiliar na elaboração de políticas públicas que visem a geração sustentável de renda e a preservação e o uso econômico desses ambientes”, diz a Profa. Angélica, coordenadora do Grupo de Produtos Naturais de Organismos Aquáticos (GPNOA) do NUPEM que há 12 anos tem realizado importantes pesquisas nas áreas de química e ecologia de produtos naturais marinhos.

Imagem 1. Fundo do mar
 Detalhes da diversidade biológica do ambiente marinho.
Imagem 2. Angel mrgulhando
Coleta de organismos marinhos através de mergulho autônomo.
Imagem 3. Coluna colorida
 Detalhe de um dos procedimentos para obtenção de substâncias de origem marinha em laboratório.

Link de acesso de divulgação do Prêmio:

https://www.marinha.mil.br/dgdntm/node/243

Link de acesso sobre Notícias sobre a Década do Oceano:

https://www.oceandecade.org

Autoria: ANGELICA RIBEIRO SOARES