Minicurso: Olho composto para repensar a escola a partir do Rio Macaé

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A atividade acontecerá em sala fechada de videoconferência, com limite de vagas. Faça sua inscrição em: https://forms.gle/vaugeJTWHA4ZtAQ37

Como seria se os pesquisadores pudessem enxergar como formigas? Que tipo de experiência visual teríamos? Que pergunta louca! Diriam os pesquisadores positivistas e cartesianos. Mesmo sabendo que “há mais coisa na experiência do que aquilo que nos chega aos olhos” (LATOUR, 2012, p. 160), resolvemos refletir sobre esta “maluquice”. Como cantou Chico Science é necessário “deixar que os fatos sejam fatos naturalmente, sem que sejam forjados para acontecer, deixar que os olhos vejam pequenos detalhes lentamente”. O convite para observar os “pequenos detalhes”, sem pressa, é inspirador para pensar as pesquisas científicas. A diferença da maneira de captar imagens entre os humanos e os insetos é que o primeiro apresenta visão binocular, já os insetos enxergam por um sistema complexo, com números variados de ocelos, formando o olho composto, é como se o olho fosse formado por milhares de olhinhos. O olho composto promove uma explosão de imagens, assim como o ocorrido na “era digital”. Os olhos compostos formam fragmentos, pixels, pequenas imagens que encaixadas parecem uma figura em mosaico. Expansão é uma boa palavra para esta definição. Desta forma, a pesquisa seria experimentada a partir de um olhar plural sobre o nosso objeto. Em vez de recortar o objeto de pesquisa, iriamos expandi-lo ao infinito, sem limites.

Tipo: Minicurso
Educação, inovação, imaginamundos
Data e horário: 07/10/2021 – 14:00 – 15:00
Faça sua inscrição em: https://forms.gle/vaugeJTWHA4ZtAQ37