Meliponicultura: um potencial econômico sustentável

APRESENTAÇÃO

Abelhas desempenham funções ecológicas fundamentais nos ecossistemas, sendo economicamente muito importantes para as sociedades humanas. São consideradas os principais agentes de polinização e calcula-se que 1/3 da alimentação humana dependa desses insetos. Porém, nas últimas décadas, o uso indiscriminado de agrotóxicos na agricultura convencional tem dizimado milhares de colônias de abelhas por todo o mundo. No Brasil, existem mais de 300 espécies de abelhas nativas, conhecidas como abelhas indígenas sem ferrão, que são classificadas como Meliponini. Estas abelhas são de fácil manejo e criação por não possuírem o aparelho de ferrão. A grande maioria da população brasileira desconhece a existência dessas espécies de abelhas sem ferrão e o seu grande potencial polinizador e de geração de renda. A meliponicultura é a prática de criação racional das abelhas sem ferrão, visando a produção e comercialização de enxames e seus produtos meliponícolas, tais como o mel, pólen, cera e a própolis. Além disso, a meliponicultura tem enorme potencial econômico para geração de trabalho e renda. Neste curso, será oferecido uma introdução as práticas de meliponicultura, conciliando o manejo em um contexto de sustentabilidade. A criação e manejo racional de abelhas favorecem as atividades agrícolas, uma vez que maximizam a polinização de culturas e o consequente aumento da produção de frutos, garantindo assim a conservação das espécies vegetais e animais.

 

Coordenador:  Prof. Dr. Vinícius Albano Araújo

Contato da ação de extensão: vialbano@ufrj.br

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NUPEM/UFRJ  – Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade