Mudanças necessárias. Visões sobre as marcas negativas da humanidade ao redor do planeta são compartilhadas no mundo inteiro, em diversas conferências internacionais, nacionais e locais. Essas conferências, apesar de serem institucionalizadas e dentro dos contextos políticos dos países, são marcos civilizatórios importantes. No Brasil, podemos destacar a Política Nacional de Meio Ambiente e a Política Nacional de Educação Ambiental, duas leis que representam uma tentativa de mudança social a partir das questões ambientais.
Em 1975 foi realizado o Encontro de Belgrado, capitaneado pela Organização das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). Após essa conferência foi publicada a Carta de Belgrado em 1975.
O documento institui a data de hoje como dia mundial da Educação Ambiental. Na América Latina, as discussões ganharam força durante a Rio 92, potencializando o debate sobre os caminhos da educação ambiental, principalmente no Brasil.
Porém, apesar de observarmos avanços no debate sobre as questões ambientais, com a publicação de leis, decretos e normas, é possível identificarmos as distâncias entre os documentos e a implementação deste debate nas políticas públicas municipais.
No Brasil também se comemora o Dia Nacional da Educação Ambiental em 3 de junho, mas a data de hoje não deve ser esquecida. Contudo, o Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade NUPEM/UFRJ reafirma o seu compromisso com a Educação Ambiental, em todas as suas expressões. O Instituto ressalta a sustentabilidade socioambiental como bússola para nos guiar em nossas atividades de ensino, pesquisa e extensão. Nossas ações são orientadas pelos valores éticos, que garantam a qualidade de vida e, principalmente, acesso democrático às discussões, respeitando a sobrevivência dos modos de vida, condição fundamental para a resiliência da nossa espécie neste mundo em constante modificação.
Texto de autoria do Prof. Dr. Rafael Nogueira Costa